quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Rei dos Motéis e sua criatividade , do g1


'Rei dos motéis' cria suítes com iate, algemas e mesa que resiste a tudo

Referência no setor, arquiteto Ricardo Freire abomina as camas redondas.
Ele projetou suíte de R$ 1 milhão com toboágua, spa e cama suspensa.

Flávia MantovaniDo G1, em São Paulo
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O arquiteto Ricardo Freire na suíte '50 tons de cinza', que projetou para um motel em São Paulo (Foto: Flávio Moraes/G1)O arquiteto Ricardo Freire na suíte '50 tons de cinza', que projetou para um motel em São Paulo (Foto: Flávio Moraes/G1)
Casado há 32 anos e pai de uma filha de nove, Ricardo Freire conhece mais motéis do que muito homem solteiro por aí.
O arquiteto de 49 anos já projetou tantas suítes no Brasil inteiro que até perdeu a conta. Após o primeiro trabalho na área, que surgiu por acaso na década de 1990, ele traçou uma trajetória que o levou a ser referência nacional nesse mercado.
Nas quase duas décadas de dedicação ao tema, Freire não poupou a criatividade: já colocou dentro de alguns quartos uma picape, a réplica de um iate, uma cama suspensa e um aquário com tubarões, por exemplo. Fez decorações temáticas mirabolantes; criou a primeira suíte para festas do Brasil e aproveitou o sucesso de '50 tons de cinza' para projetar um ambiente inspirado no livro (leia texto no fim da reportagem).
Replica de iate em suíte de motel (Foto: Daniel Froelich/Ricardo Freire/Divulgação)Replica de iate em suíte de motel
(Foto: Daniel Froelich/Ricardo Freire/Divulgação)
Freire também foi "limpando" aos poucos a decoração das suítes, tirando os excessos e tornando-as mais sofisticadas – tendência que continua no setor até hoje.
Começou a fazer isso em um estabelecimento que foi seu cliente por cinco anos e que ele considera sua "escola". “O quarto era muito carregado, tinha muita moldura, escultura, muita tranqueira. A gente foi deixando mais 'clean', fazendo traços retos, tirando imagens de nu, cores chocantes”, explica.
Também nesse motel, ele colocou um aquário de 15 metros de largura na fachada, que atraiu a atenção da mídia e do público – nem sempre positiva, admite. "O pessoal parava na frente do motel para ver o aquário, paravam famílias e ficavam olhando. Não sei se isso era muito bom", diverte-se.
Quando o trabalho acabou, o arquiteto continuou apostando no setor, que ainda não tinha profissionais especializados. Começaram os trabalhos temáticos, que estavam em voga no início dos anos 2000. "Fiz suíte grega, indonésia, zen... Mas as mais pedidas eram as japonesas", conta.
Na época, a moda era fazer referências literais a cada tema – caso de um quarto "safári" projetado por Freire, que tinha folhagem no teto e um leão de pelúcia que rugia. Hoje, a tendência é sugerir a inspiração de forma sutil, afirma.
Cama redonda sai de cena
Outra mudança ao longo dos anos é que a famosa cama redonda foi saindo de cena. Para o arquiteto, ela não só se tornou "brega" como nunca foi prática: "A cama redonda não tem função, é só fetiche. Ela é problemática, exige colchão especial, lençol especial. E não dá para duas pessoas pernoitarem com conforto, a não ser que seja muito grande e ocupe muito espaço. O pé sempre fica de fora".
A cama redonda se tornou brega e não tem função. Ela é problemática, exige colchão especial, lençol especial. E não dá para duas pessoas pernoitarem com conforto"
Ricardo Freire
Freire também viu os motéis saindo das estradas e indo mais para o centro em algumas capitais, como São Paulo, Rio, Recife e Natal. Em suas palavras, "acabou a vergonha". "No interior é diferente, o pessoal ainda quer fazer mais afastado. Depende também da lei de cada lugar, mas a verdade é que, quanto mais dentro da cidade, melhor para o negócio", afirma.
O arquiteto viu ainda o mercado ganhar mais opções de luxo. Chegou a projetar uma suíte de festa que custou em torno de R$ 1 milhão. Com 415 m², tem capacidade para 300 pessoas e toboágua, palco e pista de dança, cama suspensa, fliperama, piscina e spa.
A Associação Brasileira de Motéis estima que os cerca de 5 mil motéis brasileiros movimentem R$ 4 bilhões por ano e espera que faturem 20% a mais em 2013 do que em 2012, e que o número de clientes aumente em 15%.
Uma cadeira para dois
Sem experiência nem livros sobre o assunto que pudesse consultar, Freire teve que aprender "apanhando" no início da carreira. Segundo ele, por mais que os motéis atuais queiram se parecer cada vez mais com hotéis de luxo, há diferenças importantes que devem ser levadas em conta na sua construção.
Cama com linhas retas e decoração 'clean' são características dos novos quartos de motel  (Foto: Divulgação/Ricardo Freire)Móveis têm que ser mais resistentes
(Foto: Divulgação/Ricardo Freire)
O mobiliário, por exemplo, tem que ser mais resistente, e quase sempre criado sob medida, já que não há empresas que fabriquem peças para motéis.
"Não adianta trazer o conceito de decoração de casas para deixar o lugar mais bonitinho. Tem que escolher bem os materiais. Não dá para trabalhar com cama box como as de hotéis, por exemplo porque são frágeis. O parafuso não resiste e as pernas sempre quebram", diz.
Os tampos das mesas também têm que ser de vidro temperado para evitar acidentes. "Às vezes o dono põe um tampo muito fino para economizar, mas o cliente não utiliza a mesa só para comer, e aí ela acaba quebrando. É muito perigoso, pode acontecer um acidente", diz.
Acidentes que, aliás, já aconteceram. Freire sabe de clientes se cortaram com mesas de vidro e até com um espelho que foi mal colocado no teto e caiu.
É preciso escolher materiais fáceis de limpar, já que, via de regra, as camaraeiras têm apenas 12 minutos para limpar cada apartamento em horários de pico
As cadeiras também têm que ser mais resistentes do que o normal. Afinal, diz o arquiteto, "tem que lembrar que serão duas pessoas em cada cadeira, e não uma". Ele acrescenta que gosta de pesquisar modelos diferentes, pois trata-se de um item que "chama a atenção" da clientela.
Também não adianta economizar não colocando laje e deixando só o forro, pois isso pode comprometer o isolamento acústico. "Tem que fechar todas as frestas que houver, ou o som se propaga mais."
Outro cuidado importante é escolher materiais fáceis de limpar. Segundo ele, via de regra as camareiras têm apenas 12 minutos para limpar cada apartamento nos horários de pico. "Tem gente que coloca papel de parede, mas não dura, tem que ser um papel em PVC, vinílico. Se o cara jogar vinho ou houver alguma mancha, dá para passar um pano úmido e não esfarela. E os tecidos têm que ser impermeáveis", explica.
Segundo Freire, os cuidados são especialmente necessários porque o cliente de motel é "o mais 'vândalo' que há". "A loucura dele é tão grande que ele quebra, faz o que quer", brinca.
Preconceito e piadas
Filho de um contador e de uma dona de casa, Ricardo Freire nasceu em Mogi das Cruzes e foi criado em Mongaguá (SP). No fim da década de 1980, foi para os EUA ganhar a vida trabalhando como garçom em restaurantes e na manutenção de apartamentos. Na volta, terminou o curso de arquitetura em Santos.
Atualmente, está com projetos em andamento para 16 motéis em vários estados brasileiros.  Recebe propostas para fazer residências e outros projetos comerciais, mas diz que só aceita quando tem tempo. "Meu foco é o motel."
Detalhe da suíte '50 tons de cinza' (Foto: Flávio Moraes/G1)Detalhe da suíte '50 tons de cinza'
(Foto: Flávio Moraes/G1)
Quando começou a trabalhar na área, diz que a família olhava torto, e também sentia preconceito por parte de outros profissionais.
"Todo mundo olha de rabo de olho, torce o bigode. Mas aí eu mostro meu trabalho, falo desse mercado, e as pessoas se transformam, querem saber como é. É um comércio como qualquer outro. Tem motel que é melhor do que muito hotel cinco estrelas por aí", defende.
Ele diz que atualmente há outros especialistas além dele, e costuma atender estudantes de graduação que querem enveredar por esse caminho.
Só não se livrou ainda das inevitáveis brincadeiras dos amigos sobre seu trabalho. “O pessoal sempre faz gozação, e no final pede um VIP. Eu digo: sou arquiteto, não sou o dono”, conta, rindo.

HAJA CRIATIVIDADE
Confira alguns trabalhos de Ricardo Freire ao longo da carreira
Aquário gigante
Em seu primeiro trabalho, Freire colocou um aquário de 15 m de comprimento e 2 m de altura na fachada do motel. A novidade trouxe publicidade ao estabelecimento e atraiu a atenção do público. Posteriormente, ele foi desativado por sofrer atos de vandalismo.
Suíte com tema de safári (Foto: Ricardo Freire/Arquivo pessoal)Suíte com tema de safári
(Foto: Ricardo Freire/Arquivo pessoal)
Leão que ruge
Em 2001, auge da moda das suítes temáticas, Freire criou um quarto inspirado nos safáris africanos. Do teto coberto por folhas, saía um tronco artificial, para dar a impressão de que o casal estava debaixo de uma árvore. A cama ficava na caçamba de uma picape e o chuveiro, escondido na folhagem e com teto aberto para entrar luz natural. Entre os animais de pelúcia, um deles trazia uma surpresa: dependendo da altura da voz dos clientes, o leão rugia, graças a um sensor de som.
Trabalhando no motel
Após fazer uma pesquisa com copeiras de um motel, Freire soube que os executivos que eram clientes na hora do almoço costumavam deixar papéis amassados no lixo, o que sugeria que aproveitavam a estadia para trabalhar. Resolveu então criar um escritório em uma suíte, com computador, linha de fax sem identificação e algo que era novidade na época: acesso à internet – discada.
Suíte de festa de hotel (Foto: Ricardo Freire/Arquivo pessoal)Suíte de festa de hotel
(Foto: Ricardo Freire/Arquivo pessoal)
Toboágua e fliperama para festa
Seguindo a sugestão do dono de um motel, Freire criou uma suíte de festa que, segundo ele, foi a primeira do Brasil. Além de bar e uma pista de dança de 120 m², o ambiente tinha muitos atrativos: um toboágua de 3,5 m, mesas de bilhar, fliperama, aquário com tubarões, área VIP com piso de vidro, spa para 4 pessoas,  piscina etc. A cama, no meio da pista, podia ser suspensa por cabos e ficar no teto quando o local ficasse cheio. Além do espaço para DJ, havia um palco.

Iate ancorado na piscina
Replica de iate em suíte de motel (Foto: Daniel Froelich/Ricardo Freire/Divulgação)Replica de iate em suíte de motel (Foto: Daniel Froelich/Ricardo Freire/Divulgação)
Em 2007, Freire colocou a réplica de um iate dentro da suíte de festa de um motel, com capacidade para 46 pessoas. Após consultar a fabricante Ferretti, ele criou a reprodução de um de seus modelos, com apartamento dentro e pista de dança. Para dar a ideia de que o iate está ancorado em uma praia, há um píer com piscina, espreguiçadeiras e teto solar. O quarto tem ainda outro apartamento, spa para seis pessoas e cabanas para fazer churrasco.
Quarto para deficientes
Banheiro adaptado de suíte para deficientes em motel (Foto: Daniel Froelich/Ricardo Freire/Divulgação)Banheiro adaptado de suíte para deficientes em motel (Foto: Daniel Froelich/Ricardo Freire/Divulgação)
Freire já fez algumas suítes adaptadas, que é uma exigência da legislação. Segundo ele, trata-se de um quarto comum com pequenas adaptações, e que pode ser usado por todos. “Se for pensar no lado erótico, tem muitos acessórios interessantes: cadeira para usar no banho, barras de apoio que podem ajudar a conseguir uma posição melhor. Vai da imaginação de cada um”, diz.
Pronto para usar
Atualmente, Freire está trabalhando com uma tecnologia sul-coreana que consiste em módulos prontos, que já vêm preparados para serem usados como apartamentos de motéis e hotéis no terceiro dia após a entrega. Segundo ele, é possível instalar em torno de 60 apartamentos em dois meses. Ele acaba de usar os módulos pela primeira vez na reforma de um hotel em São Paulo.
Quarto best-seller
O arquiteto fez para um motel em São Paulo uma suíte de sadomasoquismo inspirada no best-seller de E L James, "50 Tons de Cinza". Para isso, ele leu trechos do livro e tentou reproduzir ambientes descritos no texto, como a predominância de cor de vinho, sofás do tipo "chesterfield" e um grande X de madeira com argolas nos extremos.
Suíte '50 tons de cinza' em motel em São Paulo (Foto: Flávio Moraes/G1)Suíte '50 tons de cinza' em motel em São Paulo (Foto: Flávio Moraes/G1)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Morre Reginaldo Rossi o Brega esta triste



LUTO

Morre o Rei do Brega Reginaldo Rossi

Publicado em 20.12.2013, às 10h16


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Reginaldo Rossi morre depois de um mês internado
Foto: Guga Matos/JC Imagem

Do NE10Com informações da Rádio Jornal
Aos 70 anos "O Quente" se foi, porém o Rei do Brega nunca perderá sua majestade. A Música Popular Brasileira ficou mais triste com a morte do cantor e compositor pernambucano Reginaldo Rossi. O ídolo de uma enorme massa bregueira se foi nesta sexta-feira (20), após quase um mês de uma luta inglória contra um recém descoberto câncer de pulmão. Agora, os bailinhos promovidos pelo rei e seus súditos serão lembrados com muita saudade, deixando em pedaços os corações daqueles que acompanhavam uma carreira de sucesso que começou em 1964. Ele deixa esposa, com quem era casado há cerca de 30 anos, e dois filhos.
Rossi tinha uma vida desregrada. Bebia e fumava muito - doces pecados. Amigos e familiares alertavam, mas ele vivia como se estivesse em plena lua de mel com seus fãs. Porém o rei foi traído pela idade, que lhe trouxe graves problemas de saúde.
No último dia 27 de novembro o cantor deu entrada no Hospital Memorial São José, na área central do Recife - cidade cantada com orgulho, pelo músico que nasceu no dia 14 de fevereiro de 1944 na capital pernambucana. Ele sentia fortes dores no peito, mas são era por um amor não correspondido. Eram os sinais de uma enfermidade que não teve piedade com o rei, ou com aqueles que o amavam.
 Apesar da partida, o legado da popularização do brega fica. Traições, desilusões, conquistas e noites de amor viraram letras de música que inspiraram (e divertiram) gerações. Sucessos como “Garçom”, “A raposa e as uvas”, “Ai, Amor”, “Em Plena Lua de Mel” e “Tenta Esquecer” são, exclusivamente, de sua autoria.
Já outros hits como ”Mon amour, meu bem, ma femme”, “Tô doidão” e “Deixa de banca” ganharam fama na voz do Rei, que foi comparado no início de sua carreira com outra majestade, Roberto Carlos.

Longe das comparações, Rossi mostrou para que veio ao conquistar estatísticas invejáveis no cenário da música brasileira: 14 discos de ouro; dois discos de platina; um disco de platina duplo e um disco de diamante. Em 49 de carreira foram 21 LPs e dez CDs lançados, com músicas cantadas no velho e bom portugês, no famoso inglês ou no charmoso francês.
 A paixão por outros idiomas pode ser explicada pela banda que sempre afirmou ser uma das mais fortes influências para sua carreira: The Beatles. Mas engana-se quem pensa que a única faceta de Reginaldo Rossi era a de cantor das multidões. O artista já teve passagens pelas salas de aulas, tanto como professor de física e matemática, assim como aluno da graduação em engenharia civil.
Mesmo sem ter se formado engenheiro, Rossi deixou diversas obras e construiu uma identidade cultural. Não satisfeito, o rei ainda tentou enveredar no mundo da política, mas nesse campo o sucesso não foi alcançado. Reginaldo Rossi candidatou-se a deputado estadual de Pernambuco nas eleições de 2010 pelo PDT, sem êxito. Esse fracasso teve seu lado positivo, afinal, a vossa majestade do brega permaneceu mais tempo nos palcos.

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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Carro de brinquedo chega a 30 km por hora

Feito de Lego, carro chega a 30 km/h, dizem criadores

500 mil peças de Lego foram utilizados no veículo de escala real.
Movimento é realizado por motores que utilizam ar comprimido.

Do G1, em São Paulo
6 comentários
Carro feito de Lego pode chegar a 30 km/h (Foto: Divulgação)Carro feito de Lego pode chegar a 30 km/h (Foto: Divulgação)
Resultado da colaboração entre um empreendedor australiano e um projetista romeno, o modelo "Super Awesome Micro Project" foi finalizado e o resultado é um carro em escala real feito de Lego que pode chegar a 30 km/h, segundo divulgaram seus criadores em seu site. De acordo com os realizadores, foram utilizadas mais de 500 mil peças do brinquedo.
No total, são quatro motores feitas com as peças, que somam 256 pistões, utilizando ar comprimido para entrar em movimento. A velocidade final poderia ser maior, mas para preservar o carro, que pode levar até duas pessoas, esta limitada.
Tudo começou em 2012 quando Steve Sammartino, de Melbourne, na Austrália, deu início à ideia, buscando patrocínio. Além de conseguir 40 doações, ele conheceu o romeno Raul Oaida, descrito como "gênio de tecnologia", responsável pela engenharia do modelo.
Um vídeo do carro em movimento divulgado no "Youtube" nesta terça-feira (17), mostrando o estilo de seu visual, que é baseado na tendência "Hot Rod", com "motorzão" na dianteira. Apesar de ser praticamente todo feito de Lego, o veículo utiliza rodas, pneus e suportes para carga de outros materiais.
Criadores mostram o carro feito de Lego (Foto: Divulgação)Raul Oaida e Steve Sammartino, os criadores do carro feito de Lego (Foto: Divulgação)

Carro feito de Lego tem motores na dianteira (Foto: Divulgação)Carro feito de Lego tem motores na dianteira (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Fernando Collor posta foto da viagem com Dilma e Ex-Presidentes ao Velório de Mandela

Os seis foram à cerimônia de falecimento de Mandela na África do Sul


Brasília - O ex-presidente Fernando Collor postou nesta terça-feira em sua conta uma foto em que eles está junto com Dilma, Lula, Fernando Henrique Cardoso, José Sarney e o ministro Fernando Mosca.
FHC, Renato Mosca, Dilma, Lula, FHC, Sarney e Collor foram à cerimônia fúnebre de Nelson Mandela
Foto:  Reprodução Facebook
"Na aeronave presidencial, junto com @dilmabr e dos ex-presidentes Lula, FHC e Sarney, além do ministro Renato Mosca". Mosca é chefe do cerimonial da Presidência da República", postou Collor. Em seguida ele complementou: "Esse registro aconteceu na histórica representação oficial do #Brasil nas últimas homenagens prestadas ao líder Nelson Mandela". Na imagem, os seis aparecem em um jatinho. Na segunda-feira, dia 9, eles saíram do Rio de Janeiro com destino a Johanesburgo, na África do Sul, para a cerimônia fúnebre pelo falecimento de Nelson Mandela.
Na ocasião, Dilma disse ser uma honra poder reunir todos os ex-presidentes para honrar Mandela, em sua conta no Twitter. Estou viajando acompanhada dos ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula para acompanhar os funerais do grande líder Mandela. É uma honra poder reunir todos os ex-presidentes num objetivo comum. O Estado brasileiro se une para honrar Mandela, exemplo que guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz. É uma demonstração de que as eventuais divergências no dia-a-dia não contaminam as posições do Estado Brasileiro”.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Romário sai com transexual no Rio, matéria de O Dia.

17 dez

Transexual sai com Romário e diz: ‘Somos amigos bem íntimos’

Na última quinta-feira, o deputado federal Romário foi flagrado deixando o Barra Music de mãos dadas com uma bela morena. A coluna descobriu que a capixaba Thalita Zampirolli nasceu menino, há 24 anos, mas fez a cirurgia de mudança de sexo quando completou 18. Procurada, a assessoria do parlamentar diz que Romário não fala sobre sua vida pessoal. A coluna conversou com exclusividade com Thalita, que é ex-musa do Flamengo, e confirmou ter deixado a casa de shows com Romário. Veja a entrevista a seguir.
Foto: Reprodução de Internet
Foto: Reprodução de Internet
Você conhece Romário há quanto tempo?
Conheço ele faz um tempo, tipo um ano.
Soube que você sai com Romário há um ano…
Sim, somos amigos e sempre saímos juntos.
Onde você o conheceu ?
Foi através de amigos nossos em comum.
Todas as vezes que vocês saem, vocês ficam?
Ele é amigo, a gente sai para se divertir em balada, praia…
Foto: Reprodução de Internet
Foto: Reprodução de Internet
No show do Luan Santana, você saiu de mãos dadas com ele. Quando dá a mão é porque tem mais alguma coisa, não
é verdade? Rola beijo na boca?

(Risos).
Quem estava nesse show com vocês? Vocês foram sozinhos?
Tinha mais gente, mas deixamos o show só nós dois.
Vocês foram para a sua casa ou para a dele?
Sobre essas coisas é melhor não comentar nada agora (risos).
Vocês dois são só amigos ou namorados?
Nós somos amigos bem íntimos.
Você é transexual?
Sim. Mas acho melhor a gente falar disso depois.
Romário sabe que você é transex?
Olha, eu não quero falar sobre isso. Se eu falar agora, vai ocasionar muitas coisas.
Foto: Reprodução de Internet
Foto: Reprodução de Internet
Há quantos anos você mudou o sexo?
Fiz a cirurgia em São Paulo, quando eu tinha 18 anos.
Qual é o seu nome de menino, de batismo?
Eu não tenho nome de batismo. Já consegui toda alteração dos meus documentos pela Justiça. Meu nome é Thalita.
Mas você tinha um primeiro nome, não é?
Sim, mas não vou falar sobre isso.
A mudança de sexo sempre foi algo que você teve certeza na vida, não é?
Sim, sempre tive. O meu caso foi uma correção de gêneros. Eu nasci no corpo que não era da minha pessoa.
Sua família tinha uma condição boa, para você ter feito essa cirurgia? 
Eles têm condição legal sim e sempre me apoiaram.
Quando você conheceu Romário, ele já era deputado federal?
Sim, já era.
Vocês se conheceram no Rio ou em Brasília?
Aqui no Rio mesmo.
Já esteve em Brasília convidada por ele? 
Não, mas já encontrei com ele lá. Nos esbarramos em eventos.
Qual é a principal qualidade dele?
Ele é honesto, uma pessoa muito maravilhosa, principalmente comigo. Não tenho o que reclamar.
Você tem muitas tatuagens no corpo. Romário gosta delas?
Eu acho bacana, isso é o que importa. Ele vê… acho que ele gosta.
Você é muita bonita. Acha que isso chamou atenção do Romário?
Então, eu estou desde cedo na carreira de modelo, nunca passei por preconceito. Eu tenho potencial além da minha beleza e nasci com traços de mulher.
Seus traços são realmente femininos. Ninguém diz que você é transexual… Ou diz?
Ninguém diz.
Além dos traços, a sua voz também é feminina!
É verdade. Por isso que eu falo, sou criticada por não apoiar manifestações LGBT. Eu vivo em outro mundo.
Você não apoia?
Não apoio. Muitas manifestações pedem respeito, mas você vê hoje em dia nas paradas gays muita falta de respeito. Eles se beijam, transam na areia… Não apoio isso. Trabalho com vários gays, eles têm padrão de vida diferente da maioria e poderiam pedir respeito de forma diferenciada.
Você fala em viver de forma diferenciada. É em relação à prostituição?
Sim, eu nunca me prostituí. Vivo minha vida em um mundo totalmente diferente.
Você tem alguma foto com Romário?
Tenho, mas isso eu não posso divulgar.
Postado por: Leo Dias às 12:10 am :: Nenhum comentário

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cadela adota filhotes de tatu num ato inédito da natureza

Cadela adota e amamenta filhotes de tatu no interior do Paraná

"Faísca" estava no cio e, ao ver os tatuzinhos, acabou gerando uma prenhez psicológica

Cadela adota e amamenta filhotes de tatu no interior do Paraná Reprodução TV/Reprodução TV
Agricultor encontrou os filhotes e levou para casaFoto: Reprodução TV / Reprodução TV
Na pequena cidade de Guaporema, no Paraná, um fato inusitado está chamando a atenção de toda a população, que faz peregrinação para ver uma cadela que estáamamentando dois filhotes de tatu.
Segundo reportagem da RPC TV, afiliada da Rede Globo, os bichinhos ficaram órfãos depois que a mãe foi morta no campo, atropelada por um trator. Um agricultor viu os filhotes sozinhos e, para não deixá-los morrer, levou os dois tatuzinhos para casa e passou a alimentá-los com leite.
A cadela Faísca viu a cena e decidiu deitar no chão para amamentar os filhotes de tatu, apelidados de Pancho e Panda. Segundo um veterinário, o fato não é impossível. Como ela estava no cio, acabou gerando uma prenhez psicológica e passou a produzir leite.