O último ato promovido pela Frente de Luta Pelo Transporte Público ocorreu em 26 de junho
Fotos: Guga Matos/JC Imagem
Do NE10
Manifestantes voltam a ocupar as ruas do Recife nesta quarta-feira (31) para reivindicar melhorias para o transporte público e a implantação do passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados. Divulgado através das redes sociais, o "5º Ato - À Luta, Recife" terá concentração na Praça do Derby, às 14h, de onde o grupo deve sair em caminhada em direção à sede provisória do Governo de Pernambuco, no Centro de Convenções.
Mais de 5 mil pessoas já confirmaram presença no evento, organizado pela Frente de Luta Pelo Transporte Público. O objetivo dos manifestantes é entregar ao governador Eduardo Campos a pauta de reivindicações do movimento, diferentemente do que ocorreu no ato realizado no último dia 26 de junho, quando houve impasse nas negociações e a carta não foi entregue. Naquele dia, o Governo informou que apenas uma comissão formada por cinco pessoas seria recebida. Com várias lideranças, os manifestantes alegaram que o número era insuficiente e que o grupo deveria ser de 30 pessoas.
Mais de 5 mil já confirmaram presença na página do evento no Facebook
"Já formamos uma comissão de 20 pessoas para o encontro de amanhã. Como a frente é bastante diversificada e conta com a participação de estudantes de diretórios acadêmicos, rodoviários, metroviários e grupos de direitos humanos, é impossível formar uma comissão de apenas cinco integrantes. Mas estamos abertos ao diálogo", afirmou o estudante Pedro Josephi, integrante da Frente de Luta Pelo Transporte Público.
Sobre as ações da frente nas últimas semanas, Pedro Josephi explicou que o grupo participou da manifestação nacional no dia 11 de julho e que promoveu debates sobre o transporte público em comunidades do Recife e universidades. "Também estamos acompanhando a licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros do Grande Recife e as últimas ações do Ministério Público, que vem fiscalizando as irregularidades do sistema. Isso representa uma conquista para a frente", disse.
No ato do dia 26, houve impasse nas negociações entre os Governo e os manifestantes
Entre as outras reivindicações do movimento, estão a tarifa única para o Grande Recife, a licitação imediata das linhas de ônibus na RMR, expansão do Metrô do Recife para a Zona Norte e expansão do sistema de aluguel de bicicletas para bairros de baixa renda e os pontos de confluência de transporte coletivo.
PROTESTOS - O primeiro ato levou, de acordo com levantamento da Polícia Militar, aproximadamente 52 mil pessoas às ruas do Centro. O protesto seguinte, realizado no dia 26, contou com participação menor, cerca de quatro mil pessoas. Outras manifestações aconteceram na capital nos dias 28 de junhoe 11 de julho, quando houve o Dia Nacional de Luta.
» Confira a pauta de reivindicações que o grupo pretende entregar o governador nesta quarta:
1. Passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados (a recente redução da tarifa das passagens apenas foi um repasse da desoneração dada pelo Governo Federal em relação ao PIS/COFINS. Defendemos que o dinheiro para implementar o Passe Livre deve vir dos lucros exorbitantes das Empresas de Ônibus que operam no Grande Recife, e que não haja diminuição de investimento nas áreas essenciais, como educação, saúde, segurança e transporte);
2. Tarifa Única para todo Grande Recife (Importante lembrar que a desoneração deveria ter reverberado de maneira proporcional em todos os Anéis – A, B, D G, e não um valor bruto de 10 centavos);
3. Abertura imediata das Planilhas de Custos, balanços e indicadores do Consórcio Grande Recife e das Empresas de Ônibus. Auditoria desta conta, para que seja factível a implementação dos itens acima descritos;
4. Licitação imediata das Linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife e atendimento às recomendações do Ministério Público do Trabalho quanto às condições de trabalho dos rodoviários, bem como renovação da frota e melhoria no serviço;
5. Maior participação dos usuários (exigimos paridade) nos Conselhos do Consórcio Grande Recife para que de fato tenhamos Controle Social na gerência e organização do Transporte Público Metropolitano;
6. Meia Passagem intermunicipal para estudantes;
7. Expansão do Metrô para Zona Norte do Recife;
8. Implementação de BILHETE ÚNICO, integração temporal com bilhetagem eletrônica e suspensão (e posterior discussão com a população) imediata da expansão do modelo de integração em terminais;
9. Implementação em até 1 ano de faixas exclusivas de ônibus nas vias com três ou mais faixas de rolamento,
10. Expansão do sistema de aluguel de bicicletas e da infra-estrutura cicloviária para bairros de baixa renda, para todas as estações de metrô, centros secundários e pontos de confluência de transporte coletivo;
11. Implementação do Conselho Estadual de Comunicação – com o objetivo de propor, deliberar e fiscalizar as políticas públicas estaduais de comunicação;
12. Transparência total na destinação dos recursos públicos destinados à publicidade oficial, inclusive das contratações feitas através das agências de publicidade;
13. Contra a criminalização dos Movimentos Sociais e a repressão às Mobilizações Populares, para isso acreditamos que o Estado de Pernambuco deve avançar nos debates sobre desmilitarização da Polícia Militar e publicizar os resultados sobre os procedimentos instaurados em decorrência do excesso e uso de violência da Polícia na repressão das mobilizações em todo atual Governo (desde 2007).
Mais de 5 mil pessoas já confirmaram presença no evento, organizado pela Frente de Luta Pelo Transporte Público. O objetivo dos manifestantes é entregar ao governador Eduardo Campos a pauta de reivindicações do movimento, diferentemente do que ocorreu no ato realizado no último dia 26 de junho, quando houve impasse nas negociações e a carta não foi entregue. Naquele dia, o Governo informou que apenas uma comissão formada por cinco pessoas seria recebida. Com várias lideranças, os manifestantes alegaram que o número era insuficiente e que o grupo deveria ser de 30 pessoas.
Mais de 5 mil já confirmaram presença na página do evento no Facebook
"Já formamos uma comissão de 20 pessoas para o encontro de amanhã. Como a frente é bastante diversificada e conta com a participação de estudantes de diretórios acadêmicos, rodoviários, metroviários e grupos de direitos humanos, é impossível formar uma comissão de apenas cinco integrantes. Mas estamos abertos ao diálogo", afirmou o estudante Pedro Josephi, integrante da Frente de Luta Pelo Transporte Público.
Sobre as ações da frente nas últimas semanas, Pedro Josephi explicou que o grupo participou da manifestação nacional no dia 11 de julho e que promoveu debates sobre o transporte público em comunidades do Recife e universidades. "Também estamos acompanhando a licitação do Sistema de Transporte Público de Passageiros do Grande Recife e as últimas ações do Ministério Público, que vem fiscalizando as irregularidades do sistema. Isso representa uma conquista para a frente", disse.
No ato do dia 26, houve impasse nas negociações entre os Governo e os manifestantes
Entre as outras reivindicações do movimento, estão a tarifa única para o Grande Recife, a licitação imediata das linhas de ônibus na RMR, expansão do Metrô do Recife para a Zona Norte e expansão do sistema de aluguel de bicicletas para bairros de baixa renda e os pontos de confluência de transporte coletivo.
PROTESTOS - O primeiro ato levou, de acordo com levantamento da Polícia Militar, aproximadamente 52 mil pessoas às ruas do Centro. O protesto seguinte, realizado no dia 26, contou com participação menor, cerca de quatro mil pessoas. Outras manifestações aconteceram na capital nos dias 28 de junhoe 11 de julho, quando houve o Dia Nacional de Luta.
» Confira a pauta de reivindicações que o grupo pretende entregar o governador nesta quarta:
1. Passe livre para estudantes e trabalhadores desempregados (a recente redução da tarifa das passagens apenas foi um repasse da desoneração dada pelo Governo Federal em relação ao PIS/COFINS. Defendemos que o dinheiro para implementar o Passe Livre deve vir dos lucros exorbitantes das Empresas de Ônibus que operam no Grande Recife, e que não haja diminuição de investimento nas áreas essenciais, como educação, saúde, segurança e transporte);
2. Tarifa Única para todo Grande Recife (Importante lembrar que a desoneração deveria ter reverberado de maneira proporcional em todos os Anéis – A, B, D G, e não um valor bruto de 10 centavos);
3. Abertura imediata das Planilhas de Custos, balanços e indicadores do Consórcio Grande Recife e das Empresas de Ônibus. Auditoria desta conta, para que seja factível a implementação dos itens acima descritos;
4. Licitação imediata das Linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife e atendimento às recomendações do Ministério Público do Trabalho quanto às condições de trabalho dos rodoviários, bem como renovação da frota e melhoria no serviço;
5. Maior participação dos usuários (exigimos paridade) nos Conselhos do Consórcio Grande Recife para que de fato tenhamos Controle Social na gerência e organização do Transporte Público Metropolitano;
6. Meia Passagem intermunicipal para estudantes;
7. Expansão do Metrô para Zona Norte do Recife;
8. Implementação de BILHETE ÚNICO, integração temporal com bilhetagem eletrônica e suspensão (e posterior discussão com a população) imediata da expansão do modelo de integração em terminais;
9. Implementação em até 1 ano de faixas exclusivas de ônibus nas vias com três ou mais faixas de rolamento,
10. Expansão do sistema de aluguel de bicicletas e da infra-estrutura cicloviária para bairros de baixa renda, para todas as estações de metrô, centros secundários e pontos de confluência de transporte coletivo;
11. Implementação do Conselho Estadual de Comunicação – com o objetivo de propor, deliberar e fiscalizar as políticas públicas estaduais de comunicação;
12. Transparência total na destinação dos recursos públicos destinados à publicidade oficial, inclusive das contratações feitas através das agências de publicidade;
13. Contra a criminalização dos Movimentos Sociais e a repressão às Mobilizações Populares, para isso acreditamos que o Estado de Pernambuco deve avançar nos debates sobre desmilitarização da Polícia Militar e publicizar os resultados sobre os procedimentos instaurados em decorrência do excesso e uso de violência da Polícia na repressão das mobilizações em todo atual Governo (desde 2007).
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