sexta-feira, 27 de setembro de 2013

MAIS UM PREFEITO ELEITO NO ANO PASSADO FOI CASSADO ONTEM, A JUSTIÇA ELEITORAL ESTA A PLENO VAPOR.

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Prefeito Claudeeide de Oliveira Melo (DEM) foi cassado e condenado à inelegibilidade e pagamento multa, mas pode recorrer da sentença
Foto: Site Catolé News/ Reprodução

Quem pensa que os processos de CASSAÇÃO DE MANDATO DE PREFEITOS que compraram votos em outubro do ano passado (2012) estão dormindo em "berço esplêndido" esta redondamente enganado. A Justiça Eleitoral esta atuando de forma incisiva, veja a matéria de Vanessa Silva, do N10 em que mais um PREFEITO e cassado:
A Justiça Eleitoral de Catolé do Rocha determinou a cassação dos mandatos do prefeito e vice-prefeito do município de Jericó, cidade do Sertão da Paraíba. Claudeeide de Oliveira Melo (DEM), eleito prefeito da cidade em outubro de 2012 com 2.852 votos, foi acusado de compra de votos. Conforme a decisão publicada nesta quinta-feira (26), o político está inelegível e terá de pagar multa de 20 mil UFIRs, que equivale a cerca de R$ 48 mil. A decisão ainda permite recurso. 
Já o vice-prefeito, José da Silva Oliveira, se livrou da inelegibilidade e da multa, apesar de ter o diploma cassado. A Justiça entendeu que ele não teve participação direta ou indireta na compra de votos no município. 
A decisão deve ser cumprida imediatamente, de acordo com a sentença. O presidente da Câmara Municipal de Jericó deve ocupar o cargo de prefeito até que novas eleições sejam realizadas na cidade. Ainda conforme a decisão judicial, o segundo colocado, João Neto Alves de Oliveira (PPS), fica impossibilitado de assumir o cargo, pois os concorrentes receberam mais de 50% dos votos válidos.
Um irmão e um sobrinho de Claudeeide, ambos políticos, também foram afetados pela decisão da Justiça. Como ficou entendido que os dois tiveram participação direta na venda de votos, ambos ficarão inelegíveis por oito anos, contando da data da eleição.
A data das novas eleições no município serão definidas pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), que ainda não se pronunciou oficialmente sobre a cassação.

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